O Despertar de Uma Nova Cidade Inteligente em Moçambique
Com o avanço da tecnologia e o apelo das organizações internacionais para reduzir as emissões de carbono, surgem novos modelos de cidades que combinam tecnologia e ecologia. O conceito de cidade inteligente está ainda distante da realidade moçambicana, mas, desde Dezembro, ficou bem mais próximo de ser
‘Smart city’ é um conceito que se tornou comum no mundo imobiliário, da arquitectura à construção civil e engenharia urbana, e significa ‘cidade inteligente’.
O Projecto foi apresentado pelo director executivo, Henrique Bettencourt, e revelou que será instalado em uma área de 610 hectares e abrigará mais de 100.000 habitantes e tem por objectivo promover o bem-estar da sociedade moçambicana através de: Comodidade, Conveniência, Segurança, Tranquilidade e Boa vizinhança.
Esta nova forma de entender aquilo que é uma cidade tem vindo a conquistar espaço e a captar o interesse de investidores de inúmeros países nos últimos anos, por trazer uma nova abordagem que, tendo por base a tecnologia e a conectividade absoluta e permanente, serve os propósitos de eficiência energética e emissões zero, respeito pelo meio ambiente, e coloca o indivíduo como foco de todo o design arquitectónico.
Dos 179,2 hectares, Bettencourt revela que serão ocupados por habitações, 105 hectares pela rede viária, 59,6 hectares por um campo de golfe e 43 hectares por um parque ecológico. O parque logístico ocupará 23 hectares, enquanto um centro comercial ocupará 20,7 hectares. 11 hectares serão reservados para um futuro campus universitário.
“A Uxene Smart City terá uma brigada de incêndio, uma universidade com até 9.000 alunos, um hospital geral, uma esquadra policial, uma área de habitação, um centro de negócios, um parque logístico, um campo de golfe, um parque ecológico e espaços verdes para lazer.”
Diversas marcas já despertaram para a importância do marketing de influência e, por isso, investem em influenciadores e criadores digitais não só para divulgar seus produtos e serviços, mas também para propagar seu propósito e seus valores culturais.
Também conhecido como prova social, profissionais do marketing usam essa tática para alcançar novos públicos, aumentar tráfegos de sites, alcance das marcas e vendas, através de pessoas consideradas influencers que divulgam as marcas para os seus próprios seguidores.
“Este não é apenas mais um projecto imobiliário, mas a construção de um novo pólo económico e de uma nova cidade inteligente, um lugar ecológico, sendo o primeiro projecto de desenvolvimento urbano deste género em Moçambique”, explica Henrique Bettencourt. E prosseguiu: “será um modelo de desenvolvimento urbano para mais tarde ser replicado noutras regiões. Estamos a trazer um conceito de desenvolvimento urbano sustentável, integrado e inclusivo. A ideia é que a Uxene seja um lugar de excelência para viver, conviver, estudar e investir”.
Uxene Smart City será na essência uma cidade conectada, uma cidade mais inteligente, uma cidade que vai trazer custo de vida mais sustentado, mais integrado e inclusivo, que será também implementado em mais regiões ao nível nacional, sendo este o primeiro passo.
“Pretende-se ainda digitalizar toda a cidade, para torná-la conectada, e com isto melhorar a eficiência na recolha do lixo, no tratamento dos resíduos sólidos e na captação e tratamento das águas pluviais para irrigar as áreas verdes”, conclui.